07/09/2012

Independência ou ...

Independência ou morte! Frase que assemelha-se a Ser ou não Ser, eis a questão! 

7 de setembro, forças armadas, escolas e representantes públicos nas ruas a espera da marcha simbólica! 
Estamos vivos, logo, somos independentes! Somos tão independentes quanto podemos ser!

Diretas Já! 
Fora Color!
Eis alguns movimentos sociais em prol de uma revolução! 
Brasileiro não suporta governos autoritários. 
Os revolucionários são inspiradores no que diz respeito à ideologia que move mentes e corações. Houve o tempo que íamos as ruas lutar contra nossos governantes, não cegando-nos ao sucateamento de todos os aparelhos estatais, "privatarias", desrespeito aos trabalhadores... não fomos permissivos com os traços básicos de um governo que não dialogava com os movimentos sociais, estando estes ao lado das elites brasileiras, desconsiderando o povo que vivia a margem da "democracia" não vivida.

O que mudou? Hoje o Brasil alia crescimento, democracia, participação popular e tem destaque mundial na política e na economia. Os movimentos sociais passaram a agir de outras formas, com mobilizações pontuais, apresentando propostas que agora são recebidas. Há diálogo entre governo e sociedade e dessa forma, solução. 
Lindo o Brasil utópico que vivemos... 

Chutamos cartazes dizendo "Estamos em Greve!", vemos nossas fontes de sabedoria e conhecimento de portas fechadas em um mistério.  Tão fechadas estão as portas que a mídia nem se quer noticia... tantas greves que chegamos a nos perder! Se perder esta greve, espere um pouco que a próxima já vai passar! Greves mudas, silenciosas... revoluções que ninguém toma conhecimento! Lutamos em prol de algo. Não estamos conformes... mas com o quê? Cadê as pessoas indo as ruas, pintando as faces, empunhando cartazes com frases fortes mas realistas? Cadê a motivação das pessoas em mudarem, em fazerem a diferença? 
O que mudamos desde que D. Pedro I parou ao lado do Ipiranga? Caímos na zona de conforto. 
Somos independentes. Independemos uns dos outros, deixamos de SER e a questão agora é o TER! Morremos lentamente sem perceber. Vivemos revolucionando por revolucionar. Ideologias perdidas. Corações vazios, rostos maquiados, cabelos penteados. Não podemos nos dar ao luxo de termos água fria, bombas de gás ou  balas de borracha sendo arremessadas em nossa direção!  Não podemos sair as ruas segurando fortemente nossos cartazes, pois certamente estão contendo inúmeros erros de português. 

Nos perdemos. Não temos mais "Pedros" nos descobrindo ou lutando por nós! Agora aos "Pedros" clamamos por nossos "chips".  
Eis a  nova revolução ...