Sabe aquela paixão louca, aquele pensamento que não sai da sua cabeça, aquela vontade de estar com o ser amado a todo custo, todo tempo. Não querer desgrudar nem um segundo???
Sabe como é se sentir assim, quase sem respirar quando não se pode estar junto? Contar as horas para estar perto?
Só pensar em dormir bem agarradinho? Só querer curtir a tarde de domingo juntinho??
Ah, eu sei como é estar assim. É um sentimento maravilhoso...
É muito bom ter a minha Bella para compartilhar todas essas delicinhas da vida! Esse é um presente o qual serei eternamente grata!
Pedaços de uma vivência... de um cotidiano... uma história que vai se criando, dia a dia, ano a ano... fragmentos de virtudes, de defeitos... um pouco de mim, um pouco de mundo, um pouco de tudo...
30/04/2012
17/04/2012
Contigo tenho passado minhas noites!
Satânico é meu pensamento a teu respeito,
e ardente é o meu desejo
de apertar-te em minha mão,
numa sede de vingança incontestável pelo
que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha
cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo
sem roupa no meu corpo nu,
sem o mínimo pudor!
Percebendo minha
aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei,
procurei-te numa ânsia ardente,
mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol,
provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu
durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo,
para na mesma cama te esperar.
Quando chegares,
quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar
com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir
sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti,
pernilongo Filho da Pu.t@!
Texto de Carlos Drummond de Andrade
e ardente é o meu desejo
de apertar-te em minha mão,
numa sede de vingança incontestável pelo
que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha
cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo
sem roupa no meu corpo nu,
sem o mínimo pudor!
Percebendo minha
aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei,
procurei-te numa ânsia ardente,
mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol,
provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu
durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo,
para na mesma cama te esperar.
Quando chegares,
quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar
com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir
sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti,
pernilongo Filho da Pu.t@!
Texto de Carlos Drummond de Andrade
11/04/2012
Seguir em frente!
Tantas pessoas que conheço se
separam no mesmo período. “Era de aquários, momento de mudanças...”, me disse
um amigo. Ainda assim, Fiquei impressionada. É incrível o quanto as pessoas tem
se entregue a paixões que julgam ser amor e tem se ferrado. Mas ainda bem que
tudo na vida é um aprendizado. Eu tive o meu.
Eu cheguei a pensar que a vida
era sacana comigo, mas ganhei tanta ferramenta emocional e intelectual, que já
me desfiz desta ideia. Penso em coisas que eu não pensava antes e me obriguei a
fazer uma pausa para reflexão de atitudes minhas perante a vida. Precisei dessa
pausa para perceber o quanto absurdas estavam as minhas atitudes e pensamentos
perante um término. Somente eu não havia notado que o ciclo havia se encerrando
há muito tempo, essa falta de percepção causou-me dor e sofrimentos
desnecessários.
Ninguém gosta de pessoas tristes,
que se causem dor e sofrimento. Se somos capazes de fazer conosco, imagine o
que não seremos capazes de fazer com outras pessoas?
Se a decisão do término tivesse
partido de mim, eu gostaria de ter a minha volta uma pessoa dizendo que me ama
e que ainda acreditava que valia a pena? Ou simplesmente iria querer que a
pessoa entendesse e respeitasse o meu espaço e a minha decisão? Não tenho
dúvidas em marcar a segunda opção. E aí me vejo em conversas onde todos os que
estão sofrendo com os términos relatam suas lutas e batalhas intermináveis para
fazer dar certo, para tentar um pouco mais...
e principalmente sobre suas tristezas em terem rapidamente sido trocados
por outras pessoas.
E lá estava eu, extremamente
encaixada nessa mesmice de pensamento. Mas aí parei para pensar: ele nunca me iludiu, nunca me deu esperanças
de volta... então por qual motivo eu pensaria que a pessoa iria ficar curtindo
uma fossa por alguém que não queria mais compartilhar a sua vida? Assim como
meus amigos (as), me sentia descartada, rejeitada. Mas percebi que a culpa era única e
exclusivamente minha por me sentir assim. Não fui descartada e nem trocada. Um
ciclo havia se encerrado para ele há meses e eu não respeitei isso. Já
estávamos separados então qual o problema de ele estar aberto para a vida? Com
isso caiu a ficha de que não tenho o direito de me sentir assim e que não faz o
menor sentido. A pessoa não pode ser julgada como mau caráter ou canalha por
ter seguido com a vida. Simplesmente olhar a coisa toda de fora, mudou o meu
ponto de vista, mudou totalmente a forma como me sinto em relação a ele. A
mágoa passou.
Passei por uma relação
avassaladora que começou e terminou com a mesma intensidade. Apesar do pouco tempo
de convivência foi a relação mais favorável a mim e com a qual eu mais aprendi.
Parei de pensar que as pessoas podem estar relacionadas ou direcionadas a algo.
E ouvi uma voz dizendo: “Tu sempre acha que tudo tem haver contigo”.
Pensar que as pessoas não me
devem satisfação, assim como eu não devo a elas, mudou tudo. Revendo
mentalmente minhas relações, percebi do meu problema com perdas. Não gosto que
as pessoas saiam da minha vida, mas às vezes é a coisa mais necessária e certa naquele
momento. Não tive no passado e não terei no futuro, domínio sobre a pessoa que
decidiu estar ao meu lado. Então eu penso: Se sei disso, por qual motivo tentei
controlar tudo? E obviamente por não ter essa capacidade, acabei ferida e
descontrolada.
E a pergunta da vez que cabe para
mim e para todos que insistem em procurar motivos para o término de um ciclo é:
Quem disse que era com essa pessoa que passarias a tua vida? Ninguém nos diz
isso, nós é que estamos nos jogando rapidamente de mais para as paixões. O que
só pode dar em arranhões e machucados.
Já escrevi antes sobre ciclos e
sobre carência afetiva. Me percebi extremamente carente em diferentes situações.
Já fui carente durante algumas relações e tive todas as minhas carências
supridas em períodos que julgava estar sozinha. Acho que este é o meu melhor
momento. Chegar a essa linha de pensamento me liberta para a vida e para as
novas experiências que a vida vai me proporcionar. Faz parte da vida essas
cicatrizes que nosso coração vai ganhando. Com elas vem a maturidade e maior
responsabilidade pelas atitudes futuras. Posso agora agradecer por tudo o que
aconteceu e por tudo de bom que estes acontecimentos me trouxeram. Mesmo a
parte que julgava negativa, agora vejo como algo positivo. Então só resta agora erguer a cabeça e dar o próximo passo em direção a vida!
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